Donas de casa em suas vidas pacatas, zelando para o bem e a ordem gerais do lar, onde é denominada rainha, do marido(que diz em alto e suntuoso som: Mulher minha não trabalha!) e os filhos. A incontáveis eras elas são amorosas mães e dedicadas esposas. O que podem esperar de uma vida envolta em fraldas sujas, esperanças de noites românticas destruídas pelo futebol ou pela inconveniência infantil?
Pode se esperar mais, basta lembrar das fortes emoções que queria Marge Simpson que abandonou o avental de sua vidinha suburbana para enfrentar bandidos.
É de donas de casa que se trata "Jennifer Blood", nova HQ de Garth Ennis(Preacher) com estréia em minisssérie própria pela Dynamite Entertainment este ano.
O preview lançado pelo Comic Book Resources mostra as páginas, com arte do brasileiro Adriano Batista(de Red Sonja), uma dona de casa que após colocar as crianças na cama e dar um beijo de boa noite no marido, deixa seu bem cuidado lar para combater o crime, sobretudo explodir marginais - que no mínimo ignoraram as mães ao entrar na vida criminosa - com granadas, e ainda voltar para casa, 
fazer café da manhã, levar as crianças na escola, limpar a casa, tirar um cochilo, fazer jantar, colocar as crianças na cama e dar um beijo de boa noite no marido (para em seguida explodir delinqüentes).
Jennifer Blood é praticamente um Justiceiro do sexo feminino, mais apegado ao meio doméstico e preocupado em ser a mãe modelo, lembrando que o Justiceiro teve uma versão mulher Ennis na graciosa figura de Lynn Michaels, com primeira aparição em Punisher War Zone n°7(Setembro de 1992).
É interessante notar que a primeira história da vigilante se chama "War Journal", nome que também foi um dos títulos mensais do Justiceiro, onde Lynn Michaels tinha grande participação.
Por enquanto é só, que a força esteja com você.
Obedeça sua mãe.
Compre algumas flores para a patroa.
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