Como um fanático fã por ficção-cientifica e adorador de filmes de guerra, admito que fiquei muito empolgado quando vi pela primeira vez o trailer com cerca de 30 segundos do filme Battle LA (Invasão do mundo: Batalha de Los Angeles), acompanhei as várias noticias que saiam sobre o novo filme, e então não pude perder a oportunidade de assisti-lo no cinema. Tive a honra de compartilhar este momento com dois grandes amigos meus Bier e Andrezinho. No qual li suas criticas e as inseri dentro da minha. Bom sem mais delongas vamos à resenha.
O filme estadunidense Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles (World Invasion: Battle Los Angeles, Battle: Los Angeles ou Battle: LA) foi dirigido por Jonathan Liebesman (The Texas Chainsaw Massacre: The Beginning) com o roteiro de Christopher Bertolini (General's Daughter). Adorado por poucos e crucificado por muitos, Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles foi uma das poucas obras feita atualmente (século XXI), no qual retrataram tão detalhadamente um pensamento que eu já possuía sobre o que se passaria durante uma invasão alienígena, mostrando sentimentos e tão ricos detalhes de uma guerra pela sobrevivência entre duas raças (a raça colonizadora e a colonizada).
Voltando ao gênero de Drama, Guerra e Ficção-cientifica, Batalha de Los Angeles liderou a bilheteria durante o fim-de-semana de sua estréia, arrecadando cerca de 36 milhões de dólares, batendo a animação Rango que possuía cerca de 23 milhões de dólares.
Apesar das criticas negativas o colocando como o pior filme do ano, ele agradou seu público alvo e marcou a nova geração nos cinemas brasileiros, com a nova tecnologia de projeção 4K, um novo e mais moderno sistema de projeção que foi desenvolvido pela Sony. O Sony Cinema Digital 4K, produz cerca 8.8 milhões de pixels, uma resolução aproximadamente quatro vezes maior do que a dos sistemas de projeção 2K (tecnologia usada atualmente nos cinemas do país) e das televisões de alta definição.
Ao ler outras criticas, eu percebi que muitas pessoas colocam o filme Batalha de Los Angeles como clichê por possuir aquilo que segundo eles "tem em todos os filmes de guerra" como: conflitos pessoais entre os soldados, as diferenças tecnológicas e em números entre as duas espécies, uma batalha com o desconhecido, o drama da guerra, o patriotismo e etc.
Bom, assistir pela primeira vez o filme, você percebe várias referencias a outras obras como o livro Guerra dos Mundos (War of the Worlds, 1898) do inglês W. G. Wells (1866-1946), dos filmes Filhos da Esperança (Children of Men, 2006), Falcão Negro em Perigo (Black Hawk Down, 2001), Guerra ao Terror (The Hurt Locker, 2009), O Resgate do Soldado Ryan (Saving Private Ryan, 1998), Aliens: O Resgate (Aliens, 1986), Independence Day (do mesmo nome, 1996), Tropas Estelares (Starship Troopers, 1997), Skyline - A Invasão (Skyline, 2010), Distrito 9 (District 9, 2009), Guerra dos Mundos (War of the Worlds, 2005), Guerra dos Mundos (The War of the Worlds, 1953) entre muitos outros.
Usando do artifício da câmera inquieta (usado em Cloverfield e A Bruxa de Blair) o filme passa ao seu espectador uma sensação de claustrofobia e apreensão. Sem tentar ser grandiosa, a computação gráfica me passou uma idéia que eu poderia comprar, de que aquilo pode ser possível. Mesmo com figurinos simples (por se tratarem de fuzileiros americanos e civis) você percebe ao decorrer do filme uma seqüência muito boa em relação ao desgaste do material usado por eles. Há momentos no filme que se você parar com todos os sons e reparar nas feições dos soldados você percebe nitidamente o cansaço e o medo, o que me faz parabenizar a equipe de produção e atores do filme. Como nos filmes Falcão Negro em Perigo, O Resgate do Soldado Ryan e Guerra ao Terror, a equipe de edição de som do filme também merece aplausos, pois conseguiram demonstrar como é sentir dentro de uma guerra.
A história do filme gira em torno dos vários casos de aparições ÓVNIS em diferentes lugares no mundo como Londres, Seul, Buenos Aires, Los Angeles e muitas outras. Porem agora o que eram apenas aparições vai tornar-se uma assustadora realidade onde a Terra é atacada por forças desconhecidas. Enquanto as pessoas em todos os lugares assistem as grandes cidades do mundo caírem, Los Angeles se torna um dos postos mais importantes para as defesas da America. É durante este caos que o corpo de fuzileiros do 2° Batalhão da 5° Companhia Marine de Camp Pendleton, e toda sua variedade humana de particularidades e conflito sobre o comando do 2° Tenente William Martinez (Ramon Rodriguez) e do Sargento-Ajudante Michael Nantz (Aaron Eckhart) junto com seu novo pelotão tentam escrever um novo destino para a humanidade enquanto combatem um inimigo como nunca haviam visto antes.
Ainda estão no elenco Cory Hardrict, Gino Anthony Pesi, Ne-Yo, James Hiroyuki Liao, Bridget Moynahan, Noel Fisher, Adetokumboh M’Cormack, Bryce Cass, Michael Peña, Joey King e a Michelle Rodriguez.
Vale lembrar para muitos que criticam o filme por patriotismo e ser mais um filme se passando nos EUA, o mundo todo está em combate incessante, muitas cidades importantes caíram e estão caindo, mas a cidade escolhida pelos diretores foi Los Angeles, por esta razão, é de se esperar que algo especial, que o difere dos outros locais atacados pelas forças colonizadoras, não é mesmo para ser uma surpresa, mas funciona no contexto do filme.
Uma das criticas, que como meu amigo Andrezinho comentou no post dele (clique aqui ou mais abaixo), vejo como válida é na péssima trilha sonora escolhida, que faz com que o filme não crie mais tensão e emoção (salvo pelos sons de batalha e do meio ambiente). Pode-se considerar que a coletânea de hits, criadas por Brian Tyler empregou seus esforços de forma eminentemente conservadora. Em si a trilha sonora do filme é monótona, cansativa, e com uma grande falta de originalidade.
Bom, para as pessoas que gostam assim como eu de filmes de ficção-cientifica, ação, muitos tiros, adrenalina, um verdadeiro cenário de guerra e destruição eu recomendo que assistam o filme Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles, um filme que se encerra sem reinventar o gênero da ficção de invasão alienígena, mas que com sua simples fórmula consegue demonstrar que ainda podemos ter esperança de no futuro vermos filmes do gênero com uma grande qualidade de produção cinematográfica e também uma história interessante.
Finalmente termino esta resenha tentando chamar a atenção para aquilo que muitos chamaram de “propaganda militar escancarada”. O patriotismo mostrado pelos fuzileiros no filme é algo justo, pois se nem um fuzileiro ou qualquer outro soldado que defende um país, uma nação ou idea não for patriota, quem irá ser?
É, Schell...
ResponderExcluirE daqui a pouco os trolls vão criticar o filme do Capitão América, porque ele defende os Estados Unidos, também...
Já fizeram isso com o spiderman, iron man, Wonder Woman, super-man e outros heróis que tem as cores da bandeira estadunidense na suas roupas ou que nos filmes aparecem à frente da própria bandeira estadunidense antes de uma cena de ação!
ResponderExcluir