Calma, galera... to acabando a postagem dos espadachins. No momento, gostaria de relatar um best-seller do gênero de auto-ajuda.
Opa! Bier lendo auto-ajuda? Não é bem por aí... é mais uma pequena fissura (existe?) pelo personagem. E se ele pode ensinar algo, melhor...
Pra quem não sabe, a FOX exibe a série baseada em um hospital munido de nada menos do que o Dr. Gregory House, um homem usando sempre roupas amarrotadas, cabelo desarrumado, olhar sério e uma bengala o ajudando a andar... sem contar sua linha de raciocínio, sempre dotada de sarcasmo, ironia e humor... um humor bastante peculiar.
O livro Dr. House - Um guia para a vida - é uma auto-ajuda extremista, que tenta ensinar a manter a auto-estima em baixa e cessar fogo na guerra que é a busca pela felicidade.
Na introdução da obra encontramos um teste "quanto há de House em você", mostrando quanta necessidade você, como leitor, tem de receber a doutrina do Dr.
Usando House como exemplo máximo da causa (renunciar a ideia de tentar ser feliz), o livro usa situações do seriado, frases do protagonista, e explicações metódicas quanto ao universo que o cerca.
Tais explicações incluem citações de episódios e (re)ações de House sobre o maior enigma do mundo: o humano.
"Eu tenho uma bengala e sei como usá-la!" - Embora qualquer pessoa possa julgar House como grosseiro, há de se tentar entender o que o leva a tal título: ele é um homem solitário que escolheu dar as costas ao mundo antes que o mundo desse as costas a ele.
"[quando ouve] High Hopes de Frank Sinatra, House chega em casa e olha para a secretária eletrônica, que indica doze mensagens recebidas. House começa a cantarolar essa música, que reflete a sua vitória por ter alguém girando à sua volta." - ou seja, tente ser marcante de forma que as pessoas precisem de você. Pessoas gostam dos menos acessíveis, pois elas só querem o que não têm.
House não tem simplesmente orgulho por ser ateu, mas só se dá por contente se: a) o paciente desistir de deixar tudo nas mãos de Deus; b) o paciente passar a jurar que House é Deus ou c) o paciente desistir completamente da crença em Deus.
Polêmico? Nem tanto. Para ele, mais vale o paciente se concientizar do que ele é capaz, não com mensagens de auto-ajuda, mas explorando a estupidez. Você, como novo doutrinado, não sairá por aí rotulando as pessoa como "idiotas" ou "imbecis", mas tem o dever, por ser quem você é, de fazê-los se sentirem assim.
Auto-ajuda não é perda de tempo? E quanto ao valor literário dos textos contidos nos livros?
Tudo que eu tenho a dizer é: e daí que não haja valor literário? O importante é ler algo que proporcione pelo menos, das duas, uma:
a) Acrescente uma lição; (ou)
b) Seja divertido.
No meu caso, veio pacote completo!
House - Um guia para a vida - Ed. Lua de Papel.
"Para a única pessoa que nunca falhará...
Para mim!"
(Citações do House em breve. Por aqui, e/ou no meu blog pessoal.)
Be The Doctor!
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