Embora eu veja muitos méritos em "Tron: O Legado"(Tron: Legacy, 2010), do estreante Joseph Kosinski(de comerciais de TV do game Halo 3), como um filme muito respeitosamente executado e cuidadoso, inovador por sua "virtualidade física", drama coerente e dinâmica espetacular
O Legado, não chegou a empolgar e não creio que causará o mesmo impacto cultural que "Tron: Uma Odisséia Eletrônica"(Tron, 1982), de Steven Lisberger (de Slipstream, e consultor do segundo Tron).
O Legado, não chegou a empolgar e não creio que causará o mesmo impacto cultural que "Tron: Uma Odisséia Eletrônica"(Tron, 1982), de Steven Lisberger (de Slipstream, e consultor do segundo Tron).
O Tron original, além de se destacar como o pioneiro na utilização de computação gráfica, também foi um dos primeiros a ostentar a flâmula de uma realidade em que todos teriam acesso a um computador(ou pelo menos o direito), por isso recorreu a uma linguagem própria, que na época uns poucos dominavam . Todo grande evento acontece por uma sucessão de pequenas contribuições, responsáveis por dar forma a idéia de seu criador, o Tron original contou com gênios de uma respeitável estirpe, como o francês Jean Giraud, mais conhecido como Moebius, mestre do devaneio científico ficcional de "O Incall"(1981),e o clássico design do amanhã de Syd Mead(de Blade Runner).
Tron já era fantático em sua refinada preprodução, imagens e conceitos fantásticos da era cyberpunk de Moebius e Mead, mas também de Richard Taylor(Trilogia Senhor dos Anéis), John Scheele(Batman - O Retorno), Marta Russell e Douglas Eby( Jornada nas Estrelas- O Filme).
Até mais e que a força esteja com você.
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