Agora pelas mãos de Tim Hamilton - que tem um respeitável currículo que inclui trabalhos para o The New York Times, King Features, Boom Studios,DC Comics, Dark Horse e outros -, a desalentadora história do bombeiro Guy Montag em seu futuro(certa passagem do livro sugere o ano e 1992) onde todos os livros são proibidos, opiniões próprias são consideradas anti-sociais e hedonistas, e o pensamento crítico é sumariamente oprimido.
Na história o corpo de bombeiros serve para queimar os livros, onde são treinados para localiza-los nos mais improváveis recônditos das casas de plástico a prova de fogo,
o bombeiro Montag começa a questionar sua função e sua distópica sociedade regida pelas estúpidas famílias de TV.
O romance - escrito todo nos porões da biblioteca Powell, localizada na Universidade da Califórnia em uma máquina de escrever alugada - foi submetido à várias interpretações primeiramente focadas na queima de livros pela supressão de idéias dissidentes, através das épocas.
Bradbury já declarou que seu livro não pretende a censura, disse que Fahrenheit 451 é uma história sobre como a televisão regida pelos interesses de uma elite que gosta do povo suscetível e dócil, destrói o interesse na leitura.
O livro - cujo conceito inicial do livro começou em 1947 com o conto “Bright Phoenix”, publicado tardiamente na revista Magazine of Fantasy and Science Fiction em 1963 - ganhou uma bela adaptação cinematográfica em 1966 pela direção do francês, mestre do movimento Nouvelle Vague, François Truffaut(1932-1984), com a densa trilha sonora de Bernard Herrmann(1911-1975), o compositor favorito de Alfred Hitchcock(1899-1980).
O livro também já foi transformado em strategy game em 1986 pela Telarium(antiga subdivisão da Spinnaker Software, de Dragonworld).451 graus Fahrenheit (ou 233 graus Celsius) é a temperatura de combustão do papel comum.
A HQ, originalmente piblicada em 2009, é autorizada por Bradbury que já a avaliou e declarou que sua intenção ao escrever o livro era mostrar o seu grande amor por livros e bibliotecas.
A HQ, originalmente piblicada em 2009, é autorizada por Bradbury que já a avaliou e declarou que sua intenção ao escrever o livro era mostrar o seu grande amor por livros e bibliotecas.
Como toda boa cacotopia, Fahrenheit 451 reflete as angústias de sua época, o que Bradbury chamou de "força destruidora de pensamentos", os incêndios de livros na Alemanha Nazista, a partir de 1933, o macartismo e as consequências da explosão de uma arma nuclear:
“Eu quis dizer qualquer espécie de tirania, em qualquer parte do mundo, a qualquer hora, na direita, na esquerda ou no centro."
A HQ de Fahrenheit 451 está à venda em livrarias, com o formato 16 x 23 cm, 160 páginas coloridas e custa R$ 39,90.Até mais e não deixe-se perecer ao fogo da opressão.
Cara! Isso é incrível! Tenho que comprar a minha!
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