sábado, 13 de abril de 2013

Os maiores espadachins da Ficção - Parte Final - Puxando a Brasa Pro Meu Lado

Uma das maiores sequências que montei neste blog finalmente chega ao fim... estou orgulhoso!
Sem mais milongas, o assunto agora é mestres na espada. Vamu nessa!



Cavaleiro Negro (Marvel - Vingadores)

Dane Witman era um habilidoso espadachim que foi chamado por seu tio no leito de morte. O tio confessou o passado repleto de crimes, e os motivos pelo qual fora caçado pelos vingadores. Empunhando a espada Ébano e usando o pingente místico, Dane transformou-se no polemizador Cavaleiro Negro. Vezes atacado pelos vingadores (que o confundiram com o tio criminoso), vezes abrindo dimensões por ele incompreendidas com a lâmina de Ébano, Dane chegou à conclusão de que a espada era amaldiçoada e decidiu quebrá-la. Porém, ainda ficou com o pingente, que é o que guarda-lhe o traje e o Corcel, e luta com um sabre de luz atualmente. Seu escudo mágico consegue absorver e contra-atacar energias. Na sua lista de glórias e batalhas épicas estão duelos contra os Vingadores, Auxílio aos Vingadores, Luta contra os X-men, Luta contra os Deuses Asgardianos e a fantástica saga Mestres do Terror.


Yoshitora Tokugawa (Samurai Spirits V)

Baseado no 5º Shogun Tokugawa, Yoshitora tinha uma interessante missão na última versão de Samurai Spirits: tornar-se um protagonista tão respeitável quanto Haomaru. Acredito que tenha dado certo.
Yoshitora é de uma família militarmente bem-sucedida, foi aluno de Gaoh e de Jubei, aperfeiçoou um estilo próprio que usa nada menos que sete espadas. Ele não tinha o shogunato como importante em sua vida, até o final de sua história no jogo, quando Gaoh (chefe final de SSV) revela que são os Tokugawa quem deve governar o Japão, para que ele não caia em desgraça. A história se encerra com Yashitora, já nomeado Shogun fazendo uma aposta com Haomaru: Se Yoshitora vencer, Haomaru servirá ao shogunato. O resultado, porém, não foi revelado.



Kenshin Himura (Samurai X)

O mais famoso personagem de Nobuhiro Watsuki não poderia deixar de estar nesta lista. Baseado em um herói do Japão durante o Shogunato e na era Meiji, Kenshin Himura começa sua história com outro nome e com destino à tragédia: os pais morreram de cólera, mas foi adotado por mercadores e meretrizes até que sua caravana foi chacinada. Adotado então por Hiko Seijiro, mestre do estilo Hiten-Mistsurugi-Ryu, o jovem Kenshin mostra talento natural para com a espada. Questões políticas colocam o Japão em duas frentes: os Conservadores (seguidores do Shogun) e os Reformistas (rebeldes), sendo que Kenshin parte com esse último grupo. Após as lutas do Bakumatsu, Kenshin passa a Era Meiji, que ajudou a construir, como um andarilho, cansado das mortes que causou, empunhando uma Sakabatou, uma espada com a lâmina nas costas, com o objetivo de não matar seus oponentes, mesmo sob a lei de proibição de porte de espadas. A história de Kenshin ainda faz referências a personagens históricos das eras por ele vividas, muitas vezes tendo que lutar contra essas figuras, outras vezes apenas relembrando os velhos tempos. Entre os personagens interessantes que passaram por sua saga estão: Gorou Katsuo, Souji Okita, Hajime Saitou e Toshimishi Okubo.


Musashi Miyamoto (Vagabond)

Eu sei, você deve estar pensando (senão gritando) que diabos o Musashi estaria fazendo nesta lista se os personagens são fictícios... Justifico: Musashi e sua história foram romantizados pelos livros e mangás. Além do mais, seria até uma falta de respeito não dar destaque ao mestre sem mestre! Em Vagabond (mangá que estou usando como fonte) Musashi sai a peregrinar em busca de duelos à sua altura (muito comum entre os lutadores da época) e cria um estilo único de luta, praticamente "incopiável". Perguntado por seus adversários quanto a seu mestre, Miyamoto sempre afirma que não possuiu estilo ou mestre, embora "O livro dos cinco anéis" revele que seu pai tenha lhe dado as primeiras noções de luta. Sua adolescência e idade adulta foram marcados por adversários (mais de 60, sendo que alguns até o atacaram em duplas)! O mangá faz uma referência temporal tão detalhada que o protagonista cresce aos poucos, quase sem que o leitor perceba: ele começa jovial e entusiasmado e chega ao ponto da maturidade e do orgulho construídos ao longo da jornada. 


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